terça-feira, 19 de junho de 2012

Franklyn Vieira da Silva

Gosto muito da dança e de estar envolvido nesse meio que virou uma de minhas paixões no ultimo ano, mas também gosto muito da area de T.I a qual me formo esse ano.

Já trabalhei como tecnico em informática, mas atualmente atuo na área de telecom prestando suporte.

Dedico meu tempo livre para estudar e dentre minhas atividades de lazer trabalho com a dança. Faço parte, como intrutor, de um grupo de dança que atua em algumas "baladas" e eventos particulares dançando com o publico, e até mesmo ensinando algum passos para os iniciantes.
Você pode conheçer um pouco mais e nos contatar atravéz da nossa página no facebook.

domingo, 10 de junho de 2012

Maratona de Forró

A banda Forró Maneiro, em parceria com o Nilo Samba Choro e os grupos de dança Flor de Maria e Mistura no Forró, irá promover uma grande MARATONA JUNINA para comemorar o aniversário do Dennison Luiz (Triângulo - Forró Maneiro), o dia de São João, e também, o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

4 Atrações irão animar a festa com o melhor do Forró, durante 5 horas sem parar!

Vai ser uma festa inesquecível, com direito a:
- Decoração Junina;
- Quadrilha;
- Pinhão;
- Quentão;
- Pipoca;
- Correio Elegante e
- Brindes para a melhor fantasia.

DATA:
23/JUNHO - SÁBADO - À PARTIR DAS 21h.
A primeira banda, Forró Maneiro, começa as 22h.

INGRESSOS:
R$20 o ingresso;
R$15 para quem for caracterizado.

LOCAL:
Nilo Samba & Choro - República Argentina, 2560.




Festival Rootstock 2012

 O festival Rootstock, um dos maiores festivais de forró do Brasil, vai acontecer esse ano do dia 15 a 18 de novembro...



Acesse o site para maiores informações: Rootstock

Dica - Aulas de Forró & Samba

Uma boa dica para quem quer aprender a dançar um bom forró ou samba de gafieira.

Dica - Vídeo

Uma excelente apresentação de Tango dos professores: Luiz Dalazen e Giuliana Manfio do Mix Studio do Corpo



Dicas - Escolas de dança em Curitiba

Segue algumas dicas de algumas boas escolas de dança em Curitiba:




sábado, 9 de junho de 2012

Dançando para não dançar - Paulo Coelho



"Tudo se move. E tudo se move com um ritmo. E tudo que se move com um ritmo provoca um som. Isso está acontecendo aqui e em qualquer lugar do mundo neste momento. Nossos ancestrais notaram a mesma coisa, quando procuravam fugir do frio em suas cavernas: as coisas se moviam e faziam barulho.

Os primeiros seres humanos talvez tivessem olhado isso com espanto, e logo em seguida com devoção: entenderam que essa era a maneira de uma Entidade Superior comunicar-se com eles. Passaram a imitar os ruídos e os movimentos à sua volta, na esperança de comunicar-se também com essa Entidade: a dança e a música acabavam de nascer.

Quando dançamos, somos livres.

Melhor dizendo, nosso espírito pode viajar pelo universo, enquanto o corpo segue um ritmo que não faz parte da rotina. Assim, podemos rir de nossos grandes ou pequenos sofrimentos, e nos entregarmos a uma experiência nova sem medo. Enquanto a oração e a meditação nos levam até o sagrado através do silêncio e do mergulho interior, na dança celebramos junto com os outros uma espécie de transe coletivo.

Pode-se escrever o que se quiser sobre a dança, mas de nada vale: é preciso dançar para saber do que se está falando.

Dançar até a exaustão, como se fôssemos alpinistas subindo uma montanha sagrada. Dançar até que, por causa da respiração ofegante, nosso organismo possa receber oxigênio de uma maneira a que não está acostumado, e isso termina por fazer com que percamos nossa identidade, nossa relação com o espaço e o tempo.

Claro que podemos dançar sozinhos, se isso nos ajuda a vencer a timidez.

Mas, sempre que possível, é melhor dançar em grupo, porque um estimula o outro, e termina-se criando um espaço mágico, com todos conectados na mesma energia.

Para dançar, não é necessário aprender em academias; basta deixar que o corpo ensine - porque dançamos desde a noite dos tempos, e não esquecemos isso. Quando eu era adolescente, ficava com inveja dos grandes “bailarinos” da minha turma da esquina, e fingia que tinha outras coisas para fazer durante as festas - como ficar conversando, por exemplo. Mas na verdade eu tinha pavor do ridículo. Até que um dia uma menina, chamada Márcia, me disse na frente de todo mundo: - Venha.
Eu disse que não gostava; ela insistiu.

Todos do grupo ficaram olhando e, porque eu estava apaixonado (o amor é capaz de tantas coisas!), não pude recusar mais. Fiz um papel ridículo, não sabia seguir os passos, mas Márcia não parou. Continuou dançando, como se eu fosse um Rudolf Nureyev.

- Esqueça os outros e preste atenção no baixo - sussurrou ao meu ouvido. - Procure seguir o seu ritmo.

Naquele momento, entendi que nem sempre é necessário aprender as coisas mais importantes; elas já fazem parte da nossa natureza. Na juventude, a dança é um rito de passagem fundamental: experimentamos pela primeira vez um estado de graça, um êxtase profundo, mesmo que para os menos avisados tudo não passe de um grupo de rapazes e moças divertindo-se em uma festa.

Quando ficamos adultos, e quando envelhecemos, precisamos continuar dançando. O ritmo muda, mas a música é parte da vida, e a dança é a conseqüência de deixarmos que esse ritmo penetre em nós.

Continuo dançando sempre que posso.

Com a dança, o mundo espiritual e o mundo real conseguem conviver sem conflitos. Como disse alguém que não me lembro, os bailarinos clássicos ficam na ponta dos pés porque estão ao mesmo tempo tocando a terra e alcançando os céus."

(Texto de Paulo Coelho, publicado no jornal O Globo – 22/abr/2007)

Texto "A Dança" - Algusto Branco

Um belo texto de Algusto Branco sobre A Dança:



"A magia começa com os primeiros olhares, com um sorriso, passa por um bom convite e um estender de mão...



Se o cavalheiro não sabe conduzir a dama, metade do prazer da dança terá esvaído-se no ar.


Mas quando um casal está no salão, e o cavalheiro sabe conduzir a dama com maestria, o que se verá é um lindo par a flutuar com a melodia da canção,

e nada será mais prazeroso que aquele movimentar de corpos, aquele inebriar-se de perfume e palavras inconfessáveis ao pé do ouvido,




e todo o tempo será pouco para a magia e a delícia de estarem juntos...”